sábado, 27 de março de 2010

Você apagou?

21:00 Estou no escuro. Olho pela janela, vizinho da esquerda com as luzes acesas, jardim cozinha e sala. Detalhe moram 3 ali. Casa da praça, famílias pequenas também, salas e quartos acesos. Olhei então para os predios ao longe, e 50% das luzes acesas. Será que faltou divulgação ou engajamento mesmo?




7 comentários:

  1. Faltou credibilidade.

    Particularmente eu acho o movimento "fake". Eu vivo no escuro, a maior parte das luzes de casa à noite estão apagadas e nem sinal de TV eu tenho aqui. Tudo por opção, pela crença de que isso é melhor para mim e gasta menos energia.

    Credibilidade é o que ganha uma causa, seja ela ecológica, jurídica, mercadológica...

    Por que as pessoas compram carros com 04, 05 ou 07 lugares quando elas circulam sós pela cidade? Porque não há credibilidade no transporte público, não há credibilidade na trânsito que autorize a usar scooters ou maxi scooters e, o pior de tudo, se você for um profissional que venda sua imagem por certo não gerará credibilidade ao trafegar com um carro de dois lugares se esse carro não for um Porsche, um Nissan 370Z, um Audi TT ou algo do gênero.

    Assim caminha a humanidade!

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  2. ...e eu pensando que tivesse que desligar tudo!
    Magina se ia ter divulgação se tivesse que desligar a TV também! ...a Unilever nem gastaria o que gastou para fazer uma capa especial nos grandes jornais de ontem prá "divulgar" a hora do planeta, concorda?

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  3. Gente! eu fiquei no escuro, conversando na sala sem a intromissão da TV e demos boas risadas! Fiz e faço sempre minha parte. Acho que está faltando, além de do velho bom senso, cuidado, amor ao próximo. Quem se preocupa, cuida e cuida bem, com carinho e respeito.Isso tudo é sempre positivo para nós e para os outros. Mas, aninguém quer se privar de (muito) conforto Ah! aqui em casa sempre nos preocupamos com o planeta, com respeito, com essas coisas fora de moda...Quanto aos carros, tb gosto, mas está sobrando carro e faltando "gente".

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  4. Marcão creio que qualquer esforço vale para sensibilizar os bípedes que habitam estes planeta. Não só energia elétrica, mas tudo que envolve a sustentabilidade.

    Desenvolvimento sustentável é “O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”, segundo o relatório divulgado em 1987, e escrito pela então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, chefiou a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, para estudar o assunto.

    Para que tenhamos esperanças de um mundo assim, as pessoas devem entender e se engajar em movimentos, ou pelo menos terem a mesma ciência que você e eu temos.

    O fato é que temos ciência mas não colaboramos como poderiamos. Hoje ao pegar meu carro para ir trabalhar, me sinto culpado, afinal tenho o metro aqui pertinho. Levar todos os recláveis para o Pão de Açúcar e não aceitar sacos plásticos nas compras, me ajuda a me sentir melhor. Mas tenho que fazer mais.

    Tenho muita esperança de que as fontes de energia limpas passem a funcionar. Ontem o Dixovery Channel apresentou um programa inteiro com diversas soluções possíveis de geração de energia limpa, caríssimas mas totalmente viáveis.

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  5. Rê, o exemplo da Primeira Ministra da Noruega é absolutamente importante quando o assunto é credibilidade x sustentabilidade.

    Afinal, ela falando sobre sustentabilidade é como Hitler discursando sobre paz.

    A Noruega, em 2007, já havia caçado mais de 8.100 baleias desde 1.986 (um ano antes do tal relatório que vc mesmo cita) quando foi proibida a caça.

    Curiosamente esse país nada sofre pela prática.

    Mas como eu já disse antes: assim caminha a humanidade!

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  6. Udi, tenho uns amigos que trabalham como diretores ou gerentes na área de sustentabilidade em empresas de prestígio mundial. São unânimes em dizer que esforços individuais existem mas em nível empresarial a questão é fachada ou incipiente.

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  7. Se nós, que estamos de fora, já intuímos isso, com a confirmação de quem olha de dentro, não há do que duvidar, né?

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